Shotokan Karate de Peniche
Associação de Educação Física Cultural Recreativa Penichense

O Karate-Do é uma prática milenar proveniente do Oriente, no caso concreto do Japão, que chegou aos nossos dias fruto de um trabalho dedicado de grandes Mestres.

Caracterizado na sua génese como um meio de auto-defesa sem armas, utilizando o próprio corpo para esse efeito, tem mantido ao longo dos tempos uma forte componente formativa do carácter e personalidade dos praticantes.
Está intimamente ligado à transmissão de valores e modos de conduta individual e em sociedade, de correcção e respeito pelos ensinamentos transmitidos pelo saber, experiência e exemplo dos Mestres que os souberam preservar e transmitir através de gerações.
Associado à aprendizagem das mais variadas técnicas, o Karate-Do incute no praticante um código de conduta, que correctamente entendido e aplicado, permite aceder a um nível de maturidade e de desenvolvimento da personalidade de forma muito benéfica.
A sua matriz formativa não se esgota nesta transmissão de valores e de saberes que caracterizam a cultura oriental que lhe serviu de berço. Na actualidade, com a possibilidade de um maior número de pessoas, de diferentes níveis etários acederem à prática de actividade física, o Karate surge como uma mais valia não só nos aspectos formativos já referenciados mas igualmente no benefício que traz aos mais jovens na vertente educativa ao nível do desenvolvimento das diferentes capacidades físicas (como a força; resistência, flexibilidade; coordenação; interiorização da imagem do corpo e lateralidade). Por outro lado permite actuar em simultâneo ao nível psicológico pelo fortalecimento da auto estima e auto confiança, humildade, espírito de sacrifício e perseverança tanto nos treinos como nas mais variadas situações que o dia a dia nos coloca.
Não sendo a prática do Karate-Do exclusiva a jovens, e muito menos restrito ao sexo masculino, a polivalência desta Arte Marcial torna a sua prática recomendável para ambos os sexos e com a possibilidade de pessoas com mais idade poderem desfrutá-la de forma adaptada mas perfeitamente integrada numa perspectiva da preservação da saúde e de uma qualidade de vida funcional e autónoma.